Bem-vindos à mais um artigo para ficar por dentro e manter seus estudos da sanfona mais completos! Independente do seu estilo favorito, você já deve ter ouvido falar em todos, ou na maioria, dos nomes abaixo.

Aprenderemos um pouco mais sobre a vida desses sanfoneiros incríveis, que lutaram pela presença da sanfona na indústria e ver quais novidades aguardam no universo deste maravilhoso instrumento. Se você também é um Apaixonado, vem com a gente:

Luiz Gonzaga

Nascido em Exu, interior de Pernambuco, não há brasileiro de norte a sul que não conheça o maior mestre sanfoneiro de todos os tempos.

Além de instrumentista, o compositor e cantor também lançou um novo ritmo junto de Humberto Teixeira, o Baião! Dos bailes das periferias aos salões mais grã-finos, o ritmo tornou-se uma mania nacional.

Então, Luiz Gonzaga decide mostrar a Região Nordestina para o resto do Brasil. Segundo a jornalista Regina Echeverria, em seu livro Gonzaguinha e Gonzagão – Uma História Brasileira, lembra que o sanfoneiro, no começo da carreira, não se veste como cangaceiro.

“Ele toca sanfona sempre de terno, porque acha muito chique, mas depois de ver o sanfoneiro gaúcho Pedro Raimundo (1906-1973) se vestir com bombacha e outras roupas típicas do Sul, pensa: ‘Se ele pode, eu também posso’.”

A revolução de Luiz Gonzaga inicia e a imagem do nordestino é projetada nos mínimos detalhes através de suas roupas: chapéu de couro, inspirado em Lampião, a jaqueta de couro, inspirada no vaqueiro, as alpercatas de couro, os embornais, como afirma o cantor e compositor Sergival Silva (1965).

O sanfoneiro continua influenciando músicos e aspirantes até hoje. Diversas vertentes musicais sofreram as influências de sua obra como na Bossa Nova, no Rock, além de fomentar discípulos na geração de 1970.

Dominguinhos

Apesar de também ser herdeiro do grande Luiz Gonzaga, Dominguinhos, também nascido no interior de Pernambuco, expandiu o legado do Rei do Baião!

Atribuindo a influência do jazz, em Baião Violado (1976) Dominguinhos extrapolava as fronteiras da nação nordestina e dava um toque inventivo na sanfona na composição de boleros, choros, fados e valsas.

Para ele, acabava tudo em baião à moda de Seu Domingos – eternizado no panteão da música brasileira como compositor e instrumentista de identidade própria.

Sivuca

Desde jovem, ele

viaja pelo interior do Nordeste tocando com músicos locais e absorvendo os ensinamentos e as experimentações.

Sivuca é um mestre da sanfona, e ele foi um dos principais divulgadores deste instrumento tanto na música nacional quanto na internacional.

Ele não abando

na o instrumento de jeito nenhum, mesmo com a dificuldade inicial de aceitação do instrumento na indústria musical. Por vezes, ele chegou a optar pelo violão para se manter neste mercado, mas não desistiu.

“Agora é que o preconceito está acabando. E eu, sem querer me vangloriar, trabalhei muito por isso. Mas, preconceitos à parte, eu continuo tendo, como instrumento principal, a sanfona”

Sanfona: novas gerações e o seu legado

Engana-se quem acha que a sanfona perdeu seu espaço na música atual. Recentemente, o fenômeno Juliette reacendeu no BBB 21, programa da Rede Globo, a força da cultura nordestina e sua representação foi marcante no Brasil todo.

Da mesma forma, diversos hits da música pop contam com o som do instrumento para compor a melodia junto de mixagens modernas e digitais. A sanfona também deixa sua marca na música popular brasileira em nomes como a paraibana Lucy Alves e o sulista Renato Borghetti.

De qualquer forma, a sanfona não perde seu espaço no coração de milhares de Apaixonados, como nós!

Já pensou em manter a história dela viva ou apenas experimentar aprender um instrumento novo tão incrível quanto a sanfona?

Aqui no Apaixonados por Acordeon é possível!

Como aprender acordeon

Pode parecer complexo, mas não é! Na verdade, assim como a construção de uma casa aprender a tocar acordeon também leva tempo e depende de etapas para ser finalizado.

Para compreender melhor a analogia, devemos pensar na estrutura e considerar como o alicerce do acordeon, o ritmo. Após o alicerce, devemos colocar as paredes que aqui é entendido como a melodia do instrumento para só depois podermos colocar o telhado, ou seja, a harmonia.

Não devemos nos apressar quando o assunto é aprender, por isso é sempre importante iniciar com a base para depois podermos construir em cima!

Aprender a tocar acordeon online funciona?

Sim! Aprender um instrumento com o acordeon de forma online não só traz consigo maior comodidade, como também lhe coloca junto de outros apaixonados por acordeon em busca de manusear com maestria esse instrumento cheio de história e significado para o povo brasileiro.

É por isso que com a metodologia do Rafael Vazzani você pode se dedicar ao aprendizado com um especialista em ensino online e um verdadeiro apaixonado por acordeon!

Venha saber mais sobre o acordeon com a gente para exercitar sua mente e seu coração com este instrumento representativo da cultura brasileira!

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Imagens: gentilmente cedidas pelo acervo familiar / divulgação