Muitos dos seguidores do nosso blog e das redes sociais de Rafa Vanazzi comentam que “aprender acordeon é muito difícil”. Alguns chegam a pensar que é até mesmo impossível aprender com as aulas online. Bem, para mostrar que essa crença é um engano, nós respondemos com os artigos que falam exatamente o contrário, bem como mostramos uma grande quantidade de casos de sucesso, ou seja, alunos reais que aprenderam a tocar bem com o método do professor Rafa.
A grande questão disso está no centro de uma pergunta fundamental: o quanto a pessoa REALMENTE QUER aprender a dominar um instrumento? Essa é a base do assunto, não só para aprender a tocar acordeon mas para aprender qualquer coisa na vida!
A grande pergunta…
Já reparou que, quando gostamos muito de alguma coisa, costumamos ser muito bons naquilo? Isso ocorre em todas as áreas da vida, até nas mais corriqueiras. Se a pessoa tem o desejo sincero de aprender algo, ela passa muitas horas se dedicando ao aprendizado e nem percebe o tempo passar. O relógio é o mesmo para todo mundo, mas pra ela – que está determinada a atingir uma meta – não é um sacrifício, pelo contrário é um prazer.
Está provado que o aprendizado envolve encanto, prazer e – pasmem – até mesmo espanto! Sim, os grandes educadores nos dizem que uma pessoa curiosa costuma aprender muito mais rápido quando essas três coisas acontecem durante os estudos. Assim sendo, estudar muitas horas seguidas, virar a madrugada praticando e sacrificar outros prazeres em troca do estudo não são um problema para o aluno dedicado que realmente quer dominar um instrumento.
Com o acordeon não é diferente. A matéria de hoje é uma notícia que rodou o Brasil recentemente e nós vamos contar essa história para provar isso. É a incrível saga da menina Maria Clara. Vem com a gente…
Apaixonada por acordeon desde criança
Maria Clara hoje tem 8 anos e, com tão pouca idade é super fã do nosso eterno sanfoneiro Luiz Gonzaga. Ela começou a aprender acordeon com apenas 6 anos inspirada nessa admiração pelo Rei do Baião, mas não foi só isso. A inspiração dela na história de Luiz Gonzaga teve influência no amor que o pai, Laerte Pereira, sente pelo artista.
Laerte conta que tinha o desejo de tocar acordeon e decidiu fazer um curso em 2019. No primeiro dia de aula ele precisou levar a filha pois não tinha com quem deixar a menina. A mãe dela, Maurícia da Silva nos conta: “O professor percebeu a curiosidade dela com o acordeon e perguntou se ela queria pegar no instrumento. Ela disse que sim, então ele explicou as notas do ‘Parabéns pra você’ e ela tocou! Ali mesmo o professor percebeu que ela tinha jeito com o instrumento”.
De Pai para Filha
O amor de Laerte por Luiz Gonzaga começou quando ele ainda era bem pequeno. Na época, os tios ouviam muito as músicas de Gonzagão no rádio e ele ficou encantado com o som.
“A gente em casa tinha um rádio a pilha, e aqui nós temos uma emissora de rádio que sempre tocou na parte da tarde os forrós de Luiz Gonzaga. E lá com meus tios, eles sempre colocaram, e eu ouvia. E aí eu sempre ouvindo aquelas músicas, fui incentivando a Maria Clara. Eu sempre gostei do forró, e passei isso pra ela” contou o pai.
Tudo indica que, o mesmo encanto que envolveu o pai também contagiou o coração de Maria Clara, muitos anos depois! Assim como o pai a menina cresceu ouvindo histórias e músicas de Luiz Gonzaga. Não tinha como não se apaixonar!
Começo com dificuldade
Laerte e Maurícia tinham agora um dilema. Ter uma filha com talento artístico é uma alegria, com certeza. Mas, como financiar o instrumento e as aulas? Maria Clara deixou provado que era esse seu sonho, mesmo tendo apenas 6 anos. Os pais, por isso, não tinham outra opção a não ser a da maioria dos brasileiros: se virar!
Pai e mãe se reinventaram no orçamento para comprar a primeira sanfona – de tamanho adequado para crianças, claro. Garantir as aulas da Maria Clara é um outro desafio que os pais lidam de forma permanente. A família é de recursos simples, mas sempre dão um jeito de manter as aulas em dia.
A pandemia da Covid-19 foi um período complicado para Maria Clara. Ela ainda não tinha acordeon e teve que ficar seis meses sem frequentar as aulas, onde ela tinha como praticar. Sem o instrumento, ela acabou se esquecendo de algumas coisas e teve que aprender tudo novamente ao terminar a quarentena.
Será que a dificuldade diminuiu o desejo dela? Nem um pouco! A mãe da menina resume: “Tudo isso requer tempo, dinheiro e muito esforço. A gente às vezes tem que abrir mão da vida da gente pra realizar o sonho dela, mas ver nossa filha fazendo o que gosta é maravilhoso”.
O que diz o professor
Jonas Rodrigues, o professor de música da Maria Clara, afirma que a paixão dela pelo acordeon é fundamental para a persistência. Foi o que a ajudou a manter a dedicação no processo inicial de aprendizagem.
Ele informou ainda que ela tem um ouvido apurado, e que por isso consegue tocar músicas logo na primeira tentativa, e ao longo das aulas vai aperfeiçoando.
“A Maria Clara vai porque gosta e tem interesse, então fica mais fácil para aprender. Ela gosta do acordeon e isso facilita demais. Qualquer música que passar pra ela, ela já pega de primeira”, explicou o professor.
O céu é o limite
Maria Clara já toca o suficiente para se apresentar em público. Ela faz algumas apresentações musicais em São João do Piauí, onde vive, e deixa todo mundo encantado. Por ser tão pequena e tão determinada já é, em si, um motivo para impressionar o público. Mas, não é só isso. Ela toca com destreza no palco, de forma muito semelhante ao seu ídolo Luiz Gonzaga, o que deixa a plateia ainda mais impressionada.
Temos uma estrela da música nordestina nascendo e tudo começou com apenas 6 anos de idade, incentivo dos pais e muita vontade de aprender a tocar!
Vontade é tudo
Vale lembrar que a história do próprio Luiz Gonzaga se assemelha a essa. A tenra idade e muita dificuldade financeira não foram barreiras capazaes de conter o enorme desejo do pequeno menino nordestino aprender acordeon.
Vamos retornar ao início desse artigo? Vimos no início que a questão essencial é o REAL DESEJO DE APRENDER a tocar. Essa é a pergunta que devemos nos fazer todos os dias, em todas as áreas da vida. Ao nos deparar com uma dificuldade, seja ela qual for, a questão deve bater forte no coração e a resposta deve ser sincera: “o quanto eu realmente quero isso?”.
Os resultados serão consequências dessa base inicial. Mesmo que seu desejo não seja se tornar uma estrela e se apresentar em público. Mesmo que sua intenção seja apenas o entretenimento e curtir a beleza do acordeon, faça isso de todo o seu coração. O resto vem…
Se você tem o sonho de tocar acordeon entre em contato com a gente. Rafa Vanazzi tem várias dicas e aulas gratuitas para que você possa se ambientar e criar uma conexão com o instrumento. Veja as muitas formas de fazer as aulas em casa, no horário mais oportuno, bem como as facilidades de pagamento do curso completo Apaixonados Por Acordeon.
Quem sabe hoje mesmo você começa a realizar o seu sonho como a pequena Maria Clara fez!
Fotos cedidas gentilmente pelo acervo da família de Maria Clara e Adobe Stock Photos